Fala Galera, tudo beleza?
Crossing our fingers, praying for Botafogo does not shutdown again!!!
FRASE DA SEMANA DE PROVA NA UFRJ: "UMDIA É O DO CAÇA, O OUTRO DO PROFESSOR!!" (Ah muleque te cuida!!!)
Segue uma crônica para descontrair!
Abs
Armandão
Macarronada
--- Por favor, passe-me o macarrão.
--- Espere um pouco, não sejas tão ansioso!
--- Olha aqui mulher, hoje o chefe já pulou na minha jugular e não estou para brincadeira!
--- Desculpe Alfredo. Eu sei que você está cansado, meu bem. Mas deixe os seus filhos se servirem primeiro, senão você abocanha metade da travessa!
--- Olha só, querida: vou deixar a tua prole se servir primeiro. Mas nada de trazer a tua mãe amanhã para passar a Ceia de Natal conosco!
--- Mas que é que tem? Ela até faz um frango a passarinho que você é fã.
--- Isto lá eu admito. A velha faz um prato decente. Mas Jacira, tua mãe sempre joga a bituca do cigarro na privada e empesteia o banheiro.
--- Foi só uma vez, no aniversário do Alfredinho no ano passado. Falei com ela, a teu pedido, e ela nunca mais fez isso.
--- Sua mãe é boa pessoa. Eu não nego. Mas está sempre falando da novela das nove...
--- Deixa de ser hipócrita Luis Alfredo Menezes, você finge que não está vendo, mas não descola da poltrona das nove as dez.
--- Você sabe que isso é uma inverdade Jacira. Eu estou sempre lendo o jornal.
--- O jornal, hem? Você fica de rabo de olho não atrizes, seu sem vergonha!
--- Nada de barraco, Jacira Cristina! Eu já tive que aturar o Dorival, lá no trabalho, com suas manias e chavões de livro de auto-ajuda! Eu hasteio a bandeira da paz!
--- Você é um implicante, Luis Alfredo! Quando nós viajamos para Buenos Aires tua sogra serviu para cuidar dos teus filhos?!?
--- Eu estou de bandeira branca levantada! Não vamos discutir, aqui, justo na véspera de Natal! Lembra do que o terapeuta de casais nos falou na última seção? Desdramatiza mulher...
--- Mãe passa o macarrão senão esfria e comida fria é pecado. Briga com o papai depois. Está passando a reprise da final do campeonato espanhol!
--- Alfredinho, você é que nem o seu pai! Quando passa o futebol vocês parecem cachorro em beira de padaria vendo o frango girar no espeto!
--- Nada de choramingas, mãe!
Pai e filho estavam extasiados vendo os gols do Ronaldinho Gaúcho. Dona Jacira era agora só mais um móvel qualquer na decoração da sala de jantar. A mulher sentindo-se uma estátua de sal - que nem a mulher de Lot – e, totalmente alijada na conversa, foi buscar o exílio da cozinha, lá fincando e deixando o seu prato intacto em cima da mesa...
--- Mãe, volta que acabou o jogo. Vai começar o especial de fim de ano do Roberto Carlos!
--- Vem, meu amor! Não vai ficar magoada, justo hoje, véspera de Natal, por uma bobagem destas, vai?
Nada de resposta. A esposa estava colocando chantili nos morangos da sobremesa e chorava fininho. Choro mudo de mãe, quando se sente desvalorizada...
Seu Alfredo sentiu que pisara na bola e caminhou de mansinho para a cozinha, tentando desfazer o episódio! Como olhar o Menino no presépio depois desta furada?
Bateu três toque suaves - como quem diz: posso entrar? – Silêncio como resposta. Mais três toques...
--- Alfredo me deixa aqui sozinha! Não quero falar agora! Você vai conseguir estragar o nosso Natal. Você sempre desmerece a minha mãe!
--- Não é nada disso, meu amor! Eu fui realmente grosso! Eu não te mereço, meu bem! Não devia ter lembrado do cigarro no banheiro. No presépio, desta vez, eu sou a mula sem jeito...
--- Alfredo você é um cretino! Faz besteira e depois vem com essa cara de cachorro sem dono! Estou cansada das tuas grosserias!
--- Eu te peço perdão, docinho! Não quis desvalorizar a tua mãe... Ela é uma cozinheira de mão cheia! A presença dela é imprescindível nesta festa de amanhã!
--- Você tem o cérebro no ventre? Só pensa em comida, seu glutão! Volta lá para a sala de jantar e sacie a tua fome! Você é um elefante numa loja de cristais!
O marido recolheu velas e foi mudo para mesa para arrematar o resto do macarrão! O filho, casca grossa, nem se deu por conta e já tinha ido embora depois do programa esportivo.
Que fazer agora? – pensava recolhido consigo mesmo o marido. A esposa já deixara a cozinha...
Começou, então, como gesto de reparação, a recolher os pratos e os talheres e os levou para cozinha. Lavou toda a louça sozinho, em sinal de desagravo.
Neste ínterim, o garoto tinha visto o trabalho do pai e relatara tudo à mãe... Em vinte anos de casamento jamais o nosso herói tinha tido semelhante iniciativa!
Tarefa cumprida, o pai caminhou em direção ao carro para dar uma saída e aliviar a cabeça. Tinha posto o pé na jaca. Agora era esperar e deixar o tempo passar antes de tentar nova investida. Quando o motor do carro começou a roncar, ouviu os gritos de seu filho que vinha em carreira desabalada:
--- Pai espera! Espera! A mãe pediu para te entregar isto!
Era uma caixa de madeira dourada contendo um legítimo charuto havana, um Coíba de pura cepa. Era a senha para o armistício. Beijou o filho e perguntou-lhe de chofre:
--- Filho o que você quer ser quando estiver na universidade?
--- Eu quero ser engenheiro e psicólogo!
--- Mas por quê?
--- Engenheiro porque eu gosto de física e matemática e psicólogo para tentar entender a cabeça das mulheres!
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Bradescravidão
Fala Galera, tudo beleza?
Parece que o Gigante da colina da ressuscitando!!! Parabéns para a torcida lusitana!
Segue uma cronicazinhz para lembrar meus tempos de Bradesco Seguros...Bons tempos apesar da dureza!
Abs
Armandão
Tem condição....
Fila das Barcas Rio-Niterói, lá pelas seis da tarde, preparando-me para desembarcar de mais um dia e iniciando a operação de tirar a fantasia de trabalho. Vínhamos eu e um amigo de labuta, conversando animadamente sobre as qualidades da chefia e sobre as perspectivas de um futuro aumento , devidamente apalavrado... pela quinta vez nesse ano.
Invariavelmente, a palestra sempre descambava para um tom de filosofia nihilista:
--- Pois é rapaz, o Marcelo mente tanto e com tanta convicção, que um dia ele acaba acreditando que é verdade esta estória da tal “meritocracia”...”Comigo não tem essa de promover porque é amigo do diretor ou porque é moça bonita”... Veja você, que desfaçatez!!!
--- “Me engana que eu gosto”!!! Acedeu o Rodrigo, meu colega de infortúnios, redargüindo com ironia tipicamente carioca.
De repente, fomos interpelados pelo mundo real:
--- “Aê, Doutor, tens dois “real” aí, “prá” esse teu camarada defende o leite ninho das crianças ?
--- “Ô rapaz, infelizmente,”tô” sem nenhum “prá” ti ajuda... respondeu o Rodrigo fazendo menção de sair fora e encerrar por ali mesmo o assunto. Mas o escuro não se deu por rogado e emendou de bate-pronto:
--- “Qualé” bacana, tem condição... tá “di” gravata !!!
--- “Ô rapa”, toma teu rumo!!! “Num” tá vendo que nós trabalhamos no Bradesco!!!
E toca a fila a andar e nos livramos da realidade premente de que tem sempre gente em piores condições. Deixa estar, éramos conscientes da nossa situação privilegiada vis a vis tanta miséria e tanto desemprego. No entanto, duas cervejas cada um e a proximidade de renovar a rotina no dia seguinte foram suficientes para languidecer qualquer projeto de reforma social.
Parece que o Gigante da colina da ressuscitando!!! Parabéns para a torcida lusitana!
Segue uma cronicazinhz para lembrar meus tempos de Bradesco Seguros...Bons tempos apesar da dureza!
Abs
Armandão
Tem condição....
Fila das Barcas Rio-Niterói, lá pelas seis da tarde, preparando-me para desembarcar de mais um dia e iniciando a operação de tirar a fantasia de trabalho. Vínhamos eu e um amigo de labuta, conversando animadamente sobre as qualidades da chefia e sobre as perspectivas de um futuro aumento , devidamente apalavrado... pela quinta vez nesse ano.
Invariavelmente, a palestra sempre descambava para um tom de filosofia nihilista:
--- Pois é rapaz, o Marcelo mente tanto e com tanta convicção, que um dia ele acaba acreditando que é verdade esta estória da tal “meritocracia”...”Comigo não tem essa de promover porque é amigo do diretor ou porque é moça bonita”... Veja você, que desfaçatez!!!
--- “Me engana que eu gosto”!!! Acedeu o Rodrigo, meu colega de infortúnios, redargüindo com ironia tipicamente carioca.
De repente, fomos interpelados pelo mundo real:
--- “Aê, Doutor, tens dois “real” aí, “prá” esse teu camarada defende o leite ninho das crianças ?
--- “Ô rapaz, infelizmente,”tô” sem nenhum “prá” ti ajuda... respondeu o Rodrigo fazendo menção de sair fora e encerrar por ali mesmo o assunto. Mas o escuro não se deu por rogado e emendou de bate-pronto:
--- “Qualé” bacana, tem condição... tá “di” gravata !!!
--- “Ô rapa”, toma teu rumo!!! “Num” tá vendo que nós trabalhamos no Bradesco!!!
E toca a fila a andar e nos livramos da realidade premente de que tem sempre gente em piores condições. Deixa estar, éramos conscientes da nossa situação privilegiada vis a vis tanta miséria e tanto desemprego. No entanto, duas cervejas cada um e a proximidade de renovar a rotina no dia seguinte foram suficientes para languidecer qualquer projeto de reforma social.
terça-feira, 12 de maio de 2009
O poder das palavras
Fala Galera, tudo tranquilo?
Vou entrar numa nova empreitada: montar uma escolinha de futebol e matricular O Josiel e o Emerson do Flamengo pra melhorar nas finalizações! Tá difícil!!! Será que o Imperador volta em forma? Possivelmente vai invetir na "carreira" em Vila Cruzeiro..
Segue uma poesia um pouco mais cult para variar...
abs
Armandão
Tempo
Tempo é sempre relativo:
para o que gostamos,
vale o superlativo;
para o que se detesta,
aplica-se o diminutivo
O tempo na verdade
é o mais precioso ativo.
Dele se dispõe como se quer.
Mas ele se esvai...
E não se pode dele usufruir
quanto dele se quiser!
Ele vem e vai,
rapidinho assim nas ocasiões de festa;
vagaroso demais nos momentos de espera.
Ele as vezes afrouxa, as vezes aperta!
A eternidade é o presente.
O passado é um pertinaz ausente.
E o futuro um caminho de fuga,
para quem se recusa
a aceitar a vida como ela é.
E trabalhar agora,
enquanto ainda é hora
de conquistar um porvir,
que possa ser melhor,
que tenha uma dimensão maior.
Alcançando, aí sim,
Um eterno valor!
Vou entrar numa nova empreitada: montar uma escolinha de futebol e matricular O Josiel e o Emerson do Flamengo pra melhorar nas finalizações! Tá difícil!!! Será que o Imperador volta em forma? Possivelmente vai invetir na "carreira" em Vila Cruzeiro..
Segue uma poesia um pouco mais cult para variar...
abs
Armandão
Tempo
Tempo é sempre relativo:
para o que gostamos,
vale o superlativo;
para o que se detesta,
aplica-se o diminutivo
O tempo na verdade
é o mais precioso ativo.
Dele se dispõe como se quer.
Mas ele se esvai...
E não se pode dele usufruir
quanto dele se quiser!
Ele vem e vai,
rapidinho assim nas ocasiões de festa;
vagaroso demais nos momentos de espera.
Ele as vezes afrouxa, as vezes aperta!
A eternidade é o presente.
O passado é um pertinaz ausente.
E o futuro um caminho de fuga,
para quem se recusa
a aceitar a vida como ela é.
E trabalhar agora,
enquanto ainda é hora
de conquistar um porvir,
que possa ser melhor,
que tenha uma dimensão maior.
Alcançando, aí sim,
Um eterno valor!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
pedido de reunião
Fala galera, beleza?
Noves fora nada, Fogão vice sem perdão...doi no coração, mas bola pra frente!Tá aí o brasileiro pra a gentar arrebentar!!! Ou ser arrebentado! Alguém podia matricular o Juninho, O Vitor Simões e o Guerreiro em alguma escolinha de futebol infantil pra aprenderem a bater penalty?
Não há de ser nada...
Segue uma brincadeira pra relaxar!
Abs
Armandão
PEDIDO DE REUNIÃO
Fala meu nobre,
Eu sei que você não gosta de pobre,
Mas, por favor, não me esnobe,
Porque eu conheço teu passado,
seu safado!
Lá nas praias de Niterói
o senhor é procurado
por ter pendurado
aquele mate gelado
Que fez que não tomou, mas bebeu sim!
No entanto, o português, o seu Fernando,
que é pior que o coisa ruim,
que cheira malandro de longe,
não vai deixar isso assim!
Serás retirado do convívio social,
desprezado ao vivo e a cores
em cadeia nacional!
Deu para entender?
E aí, meu irmão,
vai me atender ou não?
Noves fora nada, Fogão vice sem perdão...doi no coração, mas bola pra frente!Tá aí o brasileiro pra a gentar arrebentar!!! Ou ser arrebentado! Alguém podia matricular o Juninho, O Vitor Simões e o Guerreiro em alguma escolinha de futebol infantil pra aprenderem a bater penalty?
Não há de ser nada...
Segue uma brincadeira pra relaxar!
Abs
Armandão
PEDIDO DE REUNIÃO
Fala meu nobre,
Eu sei que você não gosta de pobre,
Mas, por favor, não me esnobe,
Porque eu conheço teu passado,
seu safado!
Lá nas praias de Niterói
o senhor é procurado
por ter pendurado
aquele mate gelado
Que fez que não tomou, mas bebeu sim!
No entanto, o português, o seu Fernando,
que é pior que o coisa ruim,
que cheira malandro de longe,
não vai deixar isso assim!
Serás retirado do convívio social,
desprezado ao vivo e a cores
em cadeia nacional!
Deu para entender?
E aí, meu irmão,
vai me atender ou não?
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Fogão descendo a ladeira
sexta-feira, 1 de maio de 2009
A coisa tá preta
Fala Galera, tudo bem?
Em tempos de crise, segue uma crônica sobre passivos!As vezes é preciso tomar medidas raddicais para conter o orçamento!!!
Bacana
Fala bacana
Eu sei que tu tás a fim da minha grana
Mas vamos devagar
O gerente do banco
O seu Osmar
Veio logo de manhã ao telefone me falar
A sua promissória eu não vou saldar
Mas como assim meu prezado?
Eu nunca vendi fiado
Sou amigo até de deputado
o meu crédito na praça vai secar!
Se isso você fizer
Coração provas não ter
O meu dinheiro não vou reaver
E o meu filho vai parar de estudar
Só me falta agora
Depois de tanta esbórnia
Ligar a minha sogra
A dona Lindomar
E me cobrar
A parte que me cabe
do jantar de fim de ano..
É meu irmão
Vou ter que vender até o piano
Para meu nome ressuscitar!
Mas não há de ser nada
Pobreza pouca é bobagem
E quando vem a estiagem
O jeito é se segurar
E mudar da Ipanema para Irajá
Ah meu pai Alá,
Será que eu vou agüentar?
Em tempos de crise, segue uma crônica sobre passivos!As vezes é preciso tomar medidas raddicais para conter o orçamento!!!
Bacana
Fala bacana
Eu sei que tu tás a fim da minha grana
Mas vamos devagar
O gerente do banco
O seu Osmar
Veio logo de manhã ao telefone me falar
A sua promissória eu não vou saldar
Mas como assim meu prezado?
Eu nunca vendi fiado
Sou amigo até de deputado
o meu crédito na praça vai secar!
Se isso você fizer
Coração provas não ter
O meu dinheiro não vou reaver
E o meu filho vai parar de estudar
Só me falta agora
Depois de tanta esbórnia
Ligar a minha sogra
A dona Lindomar
E me cobrar
A parte que me cabe
do jantar de fim de ano..
É meu irmão
Vou ter que vender até o piano
Para meu nome ressuscitar!
Mas não há de ser nada
Pobreza pouca é bobagem
E quando vem a estiagem
O jeito é se segurar
E mudar da Ipanema para Irajá
Ah meu pai Alá,
Será que eu vou agüentar?
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